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11 de abril de 2013

Viver em Rede no Século XXI: Os limites entre o público e o privado

Imagem disponível em: www.objetivoteresina.com.br
Vivemos na era digital, e quer queira, quer não, o mundo todo está de alguma forma conectado. O que era difícil no século passado tornou-se extremamente fácil no século em que vivemos. Podemos conversar com pessoas que estão do outro lado do mundo sem sair do conforto de casa, e o melhor de tudo é que podemos não apenas ouvir, mas ver as pessoas com quem estamos conversando. Conhecer novas pessoas, fazer negócios, adquirir conhecimento são algumas das vantagens que a vida em rede do século XXI nos traz.
Entretanto, há de se ter em mente que também existem desvantagens nesse universo virtual, enquanto alguns utilizam essa tecnologia para um bom propósito, outros a utilizam de forma errada causando danos para muitas pessoas. As redes sociais são uma das ferramentas mais usadas no mundo virtual, em que muitas pessoas acabam sendo prejudicadas materialmente ou moralmente, quando informações privadas são veiculadas nesses meios.
Todos os usuários, que não são poucos, devem ter a consciência que existem informações que não podem ser divulgadas a todo público, devem saber e fazer a separação do que pode ser divulgado e do que não pode ser divulgado. E porque não usar a própria rede como ferramenta de conscientização para que os usuários saibam que os direitos humanos devem ser respeitados acima de tudo. Afinal direitos são direitos.

Sobre o amor

Imagem disponível em: minhasescleroses.blogspot.com
O que falar sobre esse assunto? Sendo nossa mente limitada é difícil descrever esse sentimento divino. E pode ele ser descrito?
Já ouvimos muitas histórias de amor, ou pelo menos dão esse nome a elas. Quem nunca ouviu falar de Cinderela, ou mesmo A Bela e a Fera? São histórias muito famosas, que encantam as meninas, as quais idealizam para sua vida um amor com as mesmas características. Essas histórias são realistas apenas no nome: Conto de fadas. São apenas histórias fantasiadas, que dificultam uma compreensão exata do que é o amor! Aqueles que tomam essas histórias como base para a vida amorosa são as que mais se decepcionam, pois idealizam um príncipe perfeito e uma princesa sem defeitos, o que irá dificultar a aceitação e perdão das faltas cometidas pelo (a) companheiro (a).
 O amor não pode ser definido com perfeição, é muito mais amplo do que as histórias podem mostrar, minto, existe apenas uma história que pode ser usada para definir esse sentimento com exatidão: A Paixão de Cristo. Esta conta sobre o amor que ultrapassa os limites da razão, amor que não se baseia na beleza ou em acaso, amor este incondicional que não pode ser limitado. Jesus Cristo é o personagem principal o qual entrega Sua vida para salvar os Seus amados, morre como um ladrão sendo Ele rei do universo, ou seja, deixou a majestade por amar os pecadores. Seria essa, a história a ser tomada como exemplo para basear os nossos relacionamentos, sem levar em conta os defeitos ou falhas, Jesus não separou os justos dos injustos para amar, amou a todos, demonstrando que não importa o defeito, todos podem ser amados.
O amor não nasce instantaneamente, é construído aos poucos, algumas vezes é confundido com paixão, o qual é passageiro, nasce rapidamente e também acaba rapidamente, mas é necessário para a construção do amor. Quando estamos apaixonados há uma grande quantidade de dopamina agindo no organismo intensificando as sensações, mas em um determinado momento esse hormônio para de agir, é quando pensamos que os sentimentos “esfriaram”, porém esta é a oportunidade de escolher amar. É quando os olhos passam a enxergar com quem realmente estamos nos relacionando já que a dopamina parou de encobrir o que não queríamos ver. Portanto, amar é uma decisão, só quando conhecemos o outro podemos amar verdadeiramente.
Escolha amar quando puder ver os defeitos, quando o outro estiver errado, escolha amar quando é improvável, quando discordar de tudo... Só assim estará amando.

9 de abril de 2013

A diferença entre comportamento sociocultural e o comportamento biosocial herdado

Imagem dsponível em: unieducar.or.br
O ser humano é essencialmente resultado de suas relações sociais, pois os fatores que determinam a sua personalidade e sua mentalidade são produzidos no meio social através de um longo processo histórico de evolução biológica e cultural, isto é, a formação de suas propriedades mentais não depende única e exclusivamente do desenvolvimento psicofisiológico do cérebro. Consequentemente o homem é uma animal essencialmente social característica essa que ele divide com algumas outras espécies animais.
Porém ao compararmos o homem com os outros animais veremos que existem dois tipos de comportamentos sociais. Um que o homem compartilha com os outros animais que é o comportamento biosocial e outro que é próprio do ser humano que é o comportamento sociocultural.
O comportamento biosocial é aquele comportamento geneticamente herdado, comportamento este que é transmitido e condicionado pela hereditariedade biológica. São exemplos de comportamento biosocial: comer, beber, dormir, descansar, impulsos agressivos, todos estes são elencados na lista de comportamentos biosocial herdado por serem atos de base psicofisiológica que tem mais haver com a genética do que com a cultura. As outras espécies animais também possuem esse comportamento biosocial herdado.
 O comportamento sociocultural possibilitou ao homem depender muito mais do aprendizado do que agir através de modos geneticamente resolvidos. A cultura passou a determinar o comportamento do homem. Este tipo de comportamento é transmitido pela endoculturação e variável de acordo com a época e a sociedade.
Através deste comportamento a história da sociedade humana pode até ser confundida coma a história da cultura, pois a partir deste ponto os homens passaram a não agir mais de modo exclusivamente biológico como os outros animais, mas passaram a fabricar instrumentos, a simbolizar e a instituir princípios sociais de convívio.
Através da cultura a ação humana foi além do biológico sendo norteado por padrões de comportamento que não se originam diretamente de um imperativo orgânico, ou seja, o comportamento humano passou a ser um comportamento superorgânico.

8 de abril de 2013

Novo Horizonte

Imagem disponível em www.triada.com.br

A vida pode até ser uma história, mas não cumpre todos os parâmetros de uma! Muitas nem tem fim, permanecem eternamente. Outras acabam antes mesmo de começar.  Ela também tem muitas etapas, e vou falar da mais marcante delas, a entrada no meio acadêmico. A mais desejada, a maioria dos pais sonha com a entrada do filho em uma universidade! Mas por que falar sobre essa fase? Essa é a mais esperada, é o momento em o jovem passa a ser adulto, passa a encarar a vida de uma forma diferente, ou pelo menos deveria.
   A maioria dos universitários tem que deixar a casa dos pais, encarando a responsabilidade de morar sozinho ou com amigos, onde o amadurecimento é essencial. Já se preparando para o mercado de trabalho que irá cobrar esse progresso. Esse passo de sair da casa dos pais muitas vezes é doloroso, tendo que acostumar com um novo ambiente e uma nova rotina, já que o ensino médio não prepara o aluno pra o meio acadêmico e suas cobranças.
    Uma parte importante dessa transação é o aumento de conhecimento e experiências, o que também conta no amadurecimento do homem. Mas essa fase não produz apenas pessoas sabias e experientes, depende muito das escolhas de cada um, já que essa “liberdade” que o jovem encontra nas universidades pode atrair muitas coisas interessantes e novas aos olhos daqueles que nunca tinham observado tão livremente os prazeres que o mundo oferece. O encontro do homem com o ensino superior irá lhe proporcionar muitas coisas, cabe a ele diferenciar e escolher o que será bom para o seu progresso, podendo tornar essa fase construtiva e muito valiosa na sua vida.  Não só essa, mas todas as fases da vida nos obrigam a fazer escolhas, depende da nossa decisão se esta fase será boa ou ruim.

3 de abril de 2013

Felicidade


Imagem disponivel em: www.flickr.com

       Todos desejam a felicidade, é algo que todo ser humano luta para alcançar. Porém como saber o que é felicidade? Podem-se viver momentos felizes, mas será que é  possível viver sempre feliz? Aliás, no que consiste a felicidade mesmo?
       É possível se fazer aqui uma lista de elementos que podem ser colocados como fontes de felicidades, entre esses elementos podem-se destacar:

1.      Bens materiais: esse primeiro elemento listado pode ser colocado como o elemento que as pessoas mais lutam para conseguir. Na maioria das vezes bens materiais e riquezas são colocados como sinônimos da felicidade.
2.      Posição destacada, poder, reconhecimento: Há quem diga que a felicidade provém do poder, do status social. É sempre bom saber que somos reconhecidos na sociedade, que as pessoas nos admiram. De certo ponto de vista, isso é fonte de felicidade e muitos a buscam.
3.      Prazeres carnais: Grande parte dos seres humanos busca a felicidade de forma regular e constante nessa fonte, pois esta oferece o bem estar corporal e emocional (as vezes).
4.      Saúde física e mental: Pode também ser colocada como fonte de felicidade, afinal quem não almeja plena saúde, ou quem não a busca quando estar enfermo? Logo, presume-se que saúde seja uma fonte de felicidade.
5.      Amor e amizade: Para muitos estes são elementos básicos para se ter felicidade, ter alguém para amar e ser amado, ter amigos que compartilham de suas ideias e gostem de fazer as mesmas coisas que você.
                            A felicidade sempre foi uma das grandes preocupações do homem. Muito se fala sobre ela e como o conceito de felicidade é muito relativo, lancemos aqui um olhar filosófico e vejamos o que os amantes da sabedoria nos deixaram para reflexão a  respeito desse tema. Veremos adiante a visão de três filósofos antigos que se preocuparam e colocar a felicidade como objeto de reflexão.
Ø  Para Platão (427-347 a.C) a felicidade não poderia ser encontrada no mundo material, aquele percebido pelos sentidos, visto que é enganoso e instável. Para ele o caminho para a felicidade se encontra no abandono do mundo material e na ascensão ao mundo das idéias (podemos falar destes dois mundos em outro texto), pois no mundo das ideias é que se encontra a realidade perfeita. Ao contemplar as ideias perfeitas o homem atingiria a ideia do bem, que é a ideia suprema, conseguindo assim alcançar a felicidade.
Ø  Aristóteles (384-322 a.C) discípulo de Platão, mas nem por isso defensor ferrenho das ideias de seu mestre, refutou a teoria do mundo da ideias como único meio de se chegar à felicidade. Acreditava ser importante a atividade intelectual em busca da felicidade, mas também acreditava no mundo material e nos seus elementos como fontes para alcançar a felicidade.
Ø  Epicuro (341-271 a.C) para a maior parte das pessoas de hoje a resposta deste filósofo a respeito de como encontrar a felicidade seria bem aceitável. Epicuro apresenta a felicidade como sendo resultado da satisfação dos nossos desejos, em suma, para ele, ser feliz é sentir prazer.
                            A questão da felicidade não é apenas uma preocupação dos filósofos, outros grupos da sociedade também discutem a questão da felicidade. Saindo do nosso olhar filosófico, podemos olhar esse tema de outro ponto de vista. O que se diz a respeito da felicidade no meio religioso? É possível ser feliz neste mundo, é possível encontrar felicidade em coisas passageiras?
                            Do ponto de vista religioso, a felicidade plena não pode ser alcançada neste mundo, mas apenas em um mundo vindouro quando Deus dará fim a tudo que possa causar infelicidade ao ser humano. Não se trata aqui de dizer que este mundo só proporciona infelicidade, pelo contrário, momentos felizes podem ser vividos, mas são apenas momentos e estes são sempre intercalados no decorrer da vida com momentos de infelicidade, o que caracteriza uma felicidade não-plena.
                            E você o que pensa a respeito desse tema? Se identificou com algumas das posições mencionadas nesse texto? Tem uma posição diferente sobre como encontrar a felicidade? Seja bem vindo! Deixe seu comentário!                           

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