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O que falar sobre
esse assunto? Sendo nossa mente limitada é difícil descrever esse sentimento
divino. E pode ele ser descrito?
Já ouvimos muitas
histórias de amor, ou pelo menos dão esse nome a elas. Quem nunca ouviu falar
de Cinderela, ou mesmo A Bela e a Fera? São histórias muito famosas, que
encantam as meninas, as quais idealizam para sua vida um amor com as mesmas
características. Essas histórias são realistas apenas no nome: Conto de fadas. São
apenas histórias fantasiadas, que dificultam uma compreensão exata do que é o
amor! Aqueles que tomam essas histórias como base para a vida amorosa são as
que mais se decepcionam, pois idealizam um príncipe perfeito e uma princesa sem
defeitos, o que irá dificultar a aceitação e perdão das faltas cometidas pelo (a)
companheiro (a).
O amor não pode ser
definido com perfeição, é muito mais amplo do que as histórias podem mostrar,
minto, existe apenas uma história que pode ser usada para definir esse
sentimento com exatidão: A Paixão de Cristo. Esta conta sobre o amor que
ultrapassa os limites da razão, amor que não se baseia na beleza ou em acaso,
amor este incondicional que não pode ser limitado. Jesus Cristo é o personagem
principal o qual entrega Sua vida para salvar os Seus amados, morre como um
ladrão sendo Ele rei do universo, ou seja, deixou a majestade por amar os
pecadores. Seria essa, a história a ser tomada como exemplo para basear os
nossos relacionamentos, sem levar em conta os defeitos ou falhas, Jesus não
separou os justos dos injustos para amar, amou a todos, demonstrando que não
importa o defeito, todos podem ser amados.
O amor não nasce instantaneamente, é construído aos poucos, algumas
vezes é confundido com paixão, o qual é passageiro, nasce rapidamente e também
acaba rapidamente, mas é necessário para a construção do amor. Quando estamos
apaixonados há uma grande quantidade de dopamina agindo no organismo
intensificando as sensações, mas em um determinado momento esse hormônio para
de agir, é quando pensamos que os sentimentos “esfriaram”, porém esta é a
oportunidade de escolher amar. É quando os olhos passam a enxergar com quem
realmente estamos nos relacionando já que a dopamina parou de encobrir o que
não queríamos ver. Portanto, amar é uma decisão, só quando conhecemos o outro
podemos amar verdadeiramente.
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