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11 de abril de 2013

Sobre o amor

Imagem disponível em: minhasescleroses.blogspot.com
O que falar sobre esse assunto? Sendo nossa mente limitada é difícil descrever esse sentimento divino. E pode ele ser descrito?
Já ouvimos muitas histórias de amor, ou pelo menos dão esse nome a elas. Quem nunca ouviu falar de Cinderela, ou mesmo A Bela e a Fera? São histórias muito famosas, que encantam as meninas, as quais idealizam para sua vida um amor com as mesmas características. Essas histórias são realistas apenas no nome: Conto de fadas. São apenas histórias fantasiadas, que dificultam uma compreensão exata do que é o amor! Aqueles que tomam essas histórias como base para a vida amorosa são as que mais se decepcionam, pois idealizam um príncipe perfeito e uma princesa sem defeitos, o que irá dificultar a aceitação e perdão das faltas cometidas pelo (a) companheiro (a).
 O amor não pode ser definido com perfeição, é muito mais amplo do que as histórias podem mostrar, minto, existe apenas uma história que pode ser usada para definir esse sentimento com exatidão: A Paixão de Cristo. Esta conta sobre o amor que ultrapassa os limites da razão, amor que não se baseia na beleza ou em acaso, amor este incondicional que não pode ser limitado. Jesus Cristo é o personagem principal o qual entrega Sua vida para salvar os Seus amados, morre como um ladrão sendo Ele rei do universo, ou seja, deixou a majestade por amar os pecadores. Seria essa, a história a ser tomada como exemplo para basear os nossos relacionamentos, sem levar em conta os defeitos ou falhas, Jesus não separou os justos dos injustos para amar, amou a todos, demonstrando que não importa o defeito, todos podem ser amados.
O amor não nasce instantaneamente, é construído aos poucos, algumas vezes é confundido com paixão, o qual é passageiro, nasce rapidamente e também acaba rapidamente, mas é necessário para a construção do amor. Quando estamos apaixonados há uma grande quantidade de dopamina agindo no organismo intensificando as sensações, mas em um determinado momento esse hormônio para de agir, é quando pensamos que os sentimentos “esfriaram”, porém esta é a oportunidade de escolher amar. É quando os olhos passam a enxergar com quem realmente estamos nos relacionando já que a dopamina parou de encobrir o que não queríamos ver. Portanto, amar é uma decisão, só quando conhecemos o outro podemos amar verdadeiramente.
Escolha amar quando puder ver os defeitos, quando o outro estiver errado, escolha amar quando é improvável, quando discordar de tudo... Só assim estará amando.

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